Os vários períodos de confinamento em 2020 forçaram os restauradores a apresentar soluções e os clientes a dar mais uso à tecnologia. A verdade é que hoje, passados dois anos após a pandemia, os clientes da restauração ganharam o hábito de fazer boa parte das suas ações através de um clique: desde a reserva de mesa num restaurante à escolha e pagamento das refeições. Além de atualmente, praticamente todos os cartões bancários no país terem a opção contactless, o que permite fazer-se transações apenas por aproximação ao terminal de pagamento automático sem se ter de inserir o PIN, outras aplicações de pagamento sem contacto evidenciaram-se em Portugal como o MB Way, a Google Pay, a Apple Pay e até mesmo plataformas de descoberta de restaurantes, como a Zomato. Já se sabe que nesse período, as apps de entrega de comida ganharam força, e juntamente com elas, outras surgiram como forma de otimizar as operações de um estabelecimento, como é exemplo a portuguesa Pleez que desenvolveu um algoritmo de menu que permite aos espaços aumentarem as vendas dos seus produtos em plataformas de delivery.
A prova de que a restauração está a aceitar cada vez mais a tecnologia contactless é o número considerável de restaurantes em Portugal que mantêm a opção de ter os seus menus digitais (além dos físicos) — medida instaurada pelo governo durante pandemia para evitar o contacto físico — apenas disponíveis através da leitura de um QR code, cuja única maneira de aceder é tendo um smartphone e/ou um tablet.
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