Sem Espinhas: Francisco Quintas

Sem Espinhas é uma rubrica que dá a conhecer primeiro a pessoa, depois o profissional. Guilty pleasures, refeições estranhas e ingredientes improváveis são temas que fazem parte deste questionário. O convidado que se segue chama-se Francisco Quintas e é chefe do restaurante Largo do Paço, no Hotel Casa da Calçada, em Amarante.

Se não fosses cozinheira o que terias sido? Sempre tive um grande interesse pela área da saúde, mas com o tempo tenho vindo a desenvolver um gosto especial pela arte de serviço de sala e vinho, por isso acho que a opção de ser sommelier poderia ser um caminho viável.

Qual é aquela receita que nunca te sai bem? Receitas saudáveis com pouco sal e sabor. Tenho sempre dificuldade nessas. (Risos)

Que ingredientes improváveis resultam muito bem? Batata frita chips e gelado de baunilha. Uma combinação super estranha, mas que constatei que resulta muito bem.

Qual foi a refeição mais estranha que já tiveste? Na Tailândia. A refeição foi estranhamente positiva, pois comi a melhor pork belly da minha vida num restaurante de rua.

A primeira vez que cozinhaste, preparaste o quê? Um bolo para as festas de família que fiz com uma tia minha, a pessoa que mais me ensinou a cozinhar nessa fase inicial.

O que comes depois do serviço? O que estiver disponível no frigorifico de casa, não tenho nenhum “ritual gastronómico” pós-serviço.

Qual é o teu maior guilty pleasure? Gelado de pistachio com brioche caramelizado em muita manteiga.

Qual o maior erro que já cometeste numa cozinha? Quando estava a dar os meus primeiros passos na cozinha, algumas vezes pensei de uma maneira muito individual e não tanto em equipa. Hoje em dia vejo a equipa como o elemento mais importante para o projeto, o mais relevante para que o mesmo avance e cresça.

A quem confiarias a tua cozinha por um dia? Ao chefe Tim Boury, um dos chefes que mais me marcou neste percurso, pela sua força de vontade, profissionalismo, resiliência e paixão pela cozinha. São características com as quais me identifico bastante.

Qual é o restaurante que gostavas de ter, mas não é teu? O restaurante ideal é sempre uma representação quase impossível do que idealizamos e acredito que o nosso espaço é sempre muito especial para nós e tem um significado gigante. Mas se tivesse de escolher um, seria o restaurante Zén em Singapura, pelo excelente trabalho que fazem e pela precisão na técnica.

Foto: DR

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