Às Edições do Gosto e à INTER Magazine coube o papel de, em parceria com a ACPP e um conjunto de marcas, organizar este evento inédito em Portugal. Houve uma evolução forte das profissões relacionadas com a cozinha e restauração a nível nacional. O debate constante, as demonstrações de cozinha e a crescente participação de outras atividades sociais. A música, a arte, o artesanato, as conexões entre os diversos intérpretes ligados ou não à Gastronomia começaram a ser cada vez mais evidentes.
O tempo e a idade são temas de todos os seres humanos. O tempo é o compasso que marca tudo o que nos rodeia. Já a idade, uma inevitabilidade. São conceitos que se conectam e em que, esperançosamente, há uma progressão que é conjunta.
Nos alimentos, nas técnicas e nos equipamentos não é diferente. De que forma o tempo e a idade afetam os produtos e a sua progressão?
E sendo importante aceitar o novo, é crucial compreender o passado para trilhar um caminho futuro. Falamos de pessoas da gastronomia em Portugal que deixaram uma herança para a geração atual de cozinheiros e pasteleiros. É nesse sentido de valorização e inspiração que abrimos caminho para falar de temas como a aprendizagem, o percurso profissional, a gestão de carreira e de vida pessoal e profissional e a saúde mental.
No Congresso dos Cozinheiros temos como como principal missão agregar e elevar os diferentes intervenientes da comunidade gastronómica, fomentando o conhecimento e a sua partilha.
Nas últimas edições, temos chamado a palco diferentes causas das quais partilhamos como o tema da saúde mental no setor e após os desafios da pandemia na edição de 2020; a sustentabilidade e o desperdício e a relação da gastronomia com a natureza em 2021; e a conexão da cozinha africana com a portuguesa a sua integração em 2022. Este ano, assumimos o tema da intergeracionalidade a partir do tempo.
À parte disso, lutamos anualmente para criar um programa inclusivo e que possa ser espelho de um Portugal completo.