Sem Espinhas é uma rubrica que dá a conhecer primeiro a pessoa, depois o profissional. Guilty pleasures, refeições estranhas e ingredientes improváveis são temas que fazem parte deste questionário. O convidado que se segue chama-se Pedro de Sousa e é chefe d’O Jardim, em Lisboa.
Se não fosses cozinheiro o que terias sido? Organizador de Eventos! O contacto com pessoas e o improviso são coisas que me fazem vibrar.
Qual é aquela receita que nunca te sai bem? Soufflé.
Que ingredientes improváveis resultam muito bem? Beterraba e chocolate.
Qual foi a refeição mais estranha que já tiveste? Foi agora recentemente. Estive na Califórnia e havia um restaurante japonês que me tinha sido recomendado por um amigo. Quando lá cheguei, não consegui escolher nada do menu e segui as recomendações do empregado de mesa… Até hoje há um prato que não sei o que era e que detestei, mas supostamente era um bestseller.
A primeira vez que cozinhaste, preparaste o quê? Torresmos de Beira, com a minha avó.
O que comes depois do serviço? Depois do serviço de almoços, fruta. Depois dos jantares, depende dos dias, mas um prego do Galeto cai sempre bem.
Qual é o teu maior guilty pleasure? Um Pão de Deus ou um bom croquete de carne.
Qual o maior erro que já cometeste numa cozinha? Quando trabalhava em catering – e como tenho a mania da organização – não guardava nada e houve um serviço que precisei de pratos e já os tinha descartado.
A quem confiarias a tua cozinha por um dia? A minha equipa! Tenho mesmo muita confiança no trabalho que eles desenvolvem.
Qual é o restaurante que gostavas de ter mas não é teu? O restaurante Baraba, na Dinamarca.
Foto: Humberto Mouco