Discreto mas com uma personalidade brilhante: assim é o Marnoto, um sal marinho artesanal e biológico que tem origem na Ria Formosa, no Algarve, e recolhido manualmente após a cristalização e evaporação da água do mar em salinas. Foi agora distinguido, pelo quarto ano consecutivo, com o Prémio Cinco Estrelas, na categoria Sal.
“Este prémio é fruto da confiança e reconhecimento do consumidor português, uma confirmação de que a nossa dedicação e trabalho são reconhecidos e de que estamos no caminho certo”, declara, com orgulho, sobre o feito Paulo Martins, sales manager da unidade de negócio sal da Necton, empresa responsável pelo Marnoto.
Como forma de preservar todos os seus nutrientes, o processo de colheita do sal Marnoto — realizada manualmente pelos marnotos, nome dado à pessoa responsável pela extração do sal — é feito diretamente a partir de cristalizadores de pequenas dimensões das salinas, com extremo cuidado por forma a respeitar a integridade do alimento e a mantê-lo puro, isento de aditivos.
Atualmente, a marca desenvolve sal marinho artesanal (grosso e fino) e flor de sal, dividindo a sua oferta entre cinco gamas: original, rústica, sabores, contemporânea e profissional.
A diferença entre as duas variedades é que o sal marinho artesanal é recolhido a partir de instrumento manual de nome rodo, enquanto a flor de sal é colhida com a ajuda de um rodo coador. Na cozinha, as aplicações também são distintas: se o primeiro é utilizado na confeção, o segundo é aconselhado na finalização de pratos.
Após a colheita, este sal com origem em Belamandil, na cidade de Olhão, é sujeito a uma limpeza manual para remoção de pequenos detritos provenientes da vegetação natural circundante, sendo isento de qualquer lavagem por meio de processos químicos industriais, ao contrário do que acontece com o sal refinado.
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