Imagine o compromisso de ficar um mês inteiro sem incluir alimentos de origem animal na sua dieta. As razões podem ser várias: motivos de saúde, preocupação com o bem-estar animal ou preocupação com a sustentabilidade ambiental. Agora imagine esse compromisso ter um nome: “Veganuary”. A ideia é bem real, surgiu no Reino Unido, em 2015, por parte de uma organização sem fins lucrativos com o mesmo nome.
Anualmente, consumidores de todo o mundo são desafiados a comprometerem-se a passar um mês sem incluir alimentos de origem animal nas suas dietas. Em 2022, o número de participantes do movimento chegou aos 629 mil. Depois da experiência, 83% afirmaram estar a planear fazer mudanças permanentes na sua alimentação de forma a eliminar ou reduzir o consumo de animais e derivados.
Esta não é uma realidade exclusiva do Reino Unido. No nosso país, o crescimento da alimentação plant-based é notória e os números comprovam isso mesmo. A percentagem de consumidores a adotarem um tipo de dieta vegan, vegetariana ou flexitariana tem vindo a crescer, especialmente nos últimos anos.
Segundo um estudo da Green Revolution, em 2021, 12% da população portuguesa afirma já seguir uma dieta de base vegetal, sendo a carne, o peixe e alguns lacticínios os primeiros alimentos a serem excluídos da alimentação. Outro dado interessante é que cerca de 50% das decisões sobre onde comer são influenciadas pelo elemento do grupo que tem algum tipo de restrição alimentar, seja vegetarianismo e veganismo, intolerância ao glúten ou à lactose.
Naturalmente, os chefes de cozinha mostram-se atentos às tendências do mercado, continuando a expressar a sua arte no prato mas agora adaptada às necessidades dos seus clientes. O número de restaurantes com conceitos exclusivamente vegetais ou com um crescente conjunto de opções nesse campo, a abrir no último ano de norte a sul do país é prova disso, com os chefes a colocarem todo o seu talento e criatividade à prova e o público a aplaudir de pé.
A falta de uma maior escolha de ingredientes que possam corresponder às necessidades dos seus clientes potenciou uma procura elevada por produtos de alternativas de origem animal. Estes permitem que os pratos mantenham o sabor, a textura e a estabilidade das receitas através de substituições igualmente apetitosas.
A Upfield, através das suas marcas Violife e Flora Plant, quer trazer simplicidade para cima da mesa e provar a todos os chefes que em 2023 não irão sentir falta da manteiga, das natas animais e do queijo lácteo com alternativas 100% vegetais ou sem lactose a estes ingredientes. Até 5 de fevereiro todos os leitores da newsletter Comunicar Gastronomia podem inscrever-se aqui e receber totalmente grátis um cabaz de alternativas à manteiga, às natas e ao queijo.
Foto: Upfield/Violife