Texto: Sónia Alcaso
Foto: Humberto Mouco
A Brites – Padaria e Pastelaria Artesanal, o projeto de Verónica Dias, teve como inspiração a padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, que está associada à vitória portuguesa sobre Castela ao ter enfrentado, em 1385, as forças inimigas apenas com uma pá. Na Brites, todos os dias, também se usa a pá, mas para trazer pão artesanal à cidade do Porto.
Verónica Dias e o sócio, António Lamas, abriram as portas da Brites durante a pandemia, no início de 2022. Ele trabalha no atendimento e ela na confeção. O espaço fica na Rua da Constituição, a dois passos da Praça do Marquês, no Porto. O nome, explica Verónica, é uma homenagem à mais famosa de todas as padeiras portuguesas: a padeira de Aljubarrota, também chamada de Brites de Almeida. A padaria e pastelaria de fabrico artesanal, que aposta na fermentação natural para a confeção dos seus pães e bolos, procura “aliar o bom pão à boa pastelaria”, refere Verónica que foi aprendendo este ofício no Alentejo, com quem fazia pão em fornos comunitários ou em casa, em fornos a lenha. Padeira desde 2015, Verónica aprendeu a mexer nas farinhas de uma forma muito prática e empírica e, só mais tarde, compreendeu a ciência por de trás do pão. Socorreu-se da experiência de quem sabe e da leitura para aprofundar a técnica e, uns anos depois, dedicou-se à pastelaria francesa, que, diz, tem muito em comum com o pão, porque “envolve pontos de glúten, fermentações e massas lêvedas”.
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