Sem Espinhas: Mónica Gomes

Sem Espinhas é uma rubrica que dá a conhecer primeiro a pessoa, depois o profissional. Guilty pleasures, refeições estranhas e ingredientes improváveis são temas que fazem parte deste questionário. A convidada que se segue chama-se Mónica Gomes e é chefe de cozinha do restaurante Olaias, na Figueira da Foz.

Se não fosses cozinheira o que terias sido? Bem, na verdade já tive outra profissão. Sou formada em Ciências do Desporto e em Educação Física pela Universidade de Coimbra. Estou ligada ao desporto desde muito nova e pratiquei atletismo federado durante muitos anos, tendo sido inclusivamente campeã nacional de 4x100m e 4x400m.

Qual é aquela receita que nunca te sai bem? O beurre blanc nunca me sai à primeira como gostaria, tenho sempre que andar às voltas com o molho para o equilibrar.

Que ingredientes improváveis resultam muito bem? Sinceramente não é tanto a minha linha de cozinha fazer combinações improváveis, gosto de ir pelas ligação que já foram testadas e que resultam. 

Qual foi a refeição mais estranha que já tiveste? A refeição mais estranha foi a primeira que tive em Banguecoque. Era uma comida de rua com um aspeto esquisito e um cheiro que não se conseguia diferenciar do cheiro natural da cidade. Sinceramente não apreciei muito. Contudo, o resto da viagem correu bem, já lá voltei novamente e adoro.

A primeira vez que cozinhaste, preparaste o quê? Não me recordo da primeira vez que cozinhei uma refeição mas desde muito nova, ainda eu não chegava à bancada de cozinha da minha tia Fernanda, e já ela me dava batatas para descascar. Mas lembro-me que o primeiro “doce” que fiz foram uns bolos de farinha, açúcar e ovos. Essa massa era depois cozinhada em manteiga. Penso que se isso agora tivesse um nome, deveria ser algo parecido às panquecas. 

O que comes depois do serviço? Quase nunca como depois do serviço pois fico um pouco “cheia” após passar o serviço a provar tudo o que sai.

Qual é o teu maior guilty pleasure? É comer brioche.

Qual o maior erro que já cometeste numa cozinha? Esquecer-me de uma caçarola em cima do lume. Quando ficou sem liquido, pegou fogo.

A quem confiarias a tua cozinha por um dia? À minha equipa de cozinha ou ao Pedro, o meu marido.

Qual é o restaurante que gostavas de ter, mas não é teu? O Essencial. É um restaurante pequeno, com um conceito de “cozinha na sala” em que a proximidade com o cliente é evidentemente grande. Claro que não posso deixar de dizer que adoro a comida. Adoro cozinha francesa!

Foto: Cátia Barbosa

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