Ponto Cru é uma rubrica que explora primeiro o lado pessoal e depois o profissional dos seus convidados. A primeira convidada é a chefe mexicana Paulina Loya, do restaurante Paloma Negra, em Lisboa.
Se fosses um ingrediente, qual seria e porquê?
Seria uma malagueta, especificamente a do tipo chile guajillo. É saborosa e fica bem com tudo. Além de ser linda e ter uma cor vermelha escura vibrante.
Qual é a tendência gastronómica atual que menos te agrada e porquê?
O azeite nas sobremesas. Acho interessante mas não compartilho deste gosto.
Quando vais a um restaurante de fast food, qual é o teu pedido habitual?
Ultimamente tenho tido um deslize com os smash burgers. Peço sempre o clássico cheeseburger com bacon.
O que gostas de cozinhar quando estás em casa, longe do trabalho?
Em casa costumo fazer pratos simples, mas sempre algo com tortillas de milho, como tacos, quesadillas e chilaquiles.
Que música não pode faltar na playlist da tua cozinha?
Na minha playlist cabem vários géneros: desde cúmbia, a música regional mexicana até pop. Gosto muito de cozinhar com música!
Qual foi o maior elogio que já recebeste por um prato que criaste?
“Inolvidável”. Acho que é uma palavra muito poderosa.
Qual é o som mais satisfatório na cozinha para ti?
É o som da pele do porco quando entra na chapa… parecem fogos de artifício!
Se pudesses reivindicar a criação de um prato da cozinha portuguesa ou mundial, qual seria?
O prego. Simples e perfeito.
Que restaurante tradicional português acreditas que merecia uma estrela Michelin?
Amo a Cervejaria Bogotá e gostava que um dia, um sítio assim, tivesse uma estrela Michelin.
Qual é o teu maior sonho enquanto chefe de cozinha?
Quero continuar a transportar as pessoas até à minha cidade natal, em León, Guanajuato. E partilhar com este lado do mundo, um pouco da grandiosidade desta gastronomia.
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