Cresceu entre a cozinha e a sala da histórica Pensão Borges, em Baião, propriedade dos seus pais. Estagiou em cozinha na Casa da Calçada e mais tarde teve uma experiência no Dos Cielos, em Barcelona. De volta a Portugal em 2014, começou a sua maior aventura: chefiar o restaurante de Tormes, na Fundação Eça de Queiroz.
O que te relaxa depois de um serviço mais puxado?
Ir direto para casa é impensável! Tento desfrutar um pouco com a equipa, coloco toda a gente à vontade. O dia de amanhã começa ainda mais cedo! Faço-me acompanhar de um bom vinho, um bom petisco e falamos todos sobre tudo, menos sobre cozinha.
Na grande maioria das vezes, os dias em que tenho mais serviço é também quando os meus amigos, a minha namorada e a família se juntam. Quando arranjo um tempinho, corro para junto deles e tento recuperar o tempo perdido. Eles são os pilares das minhas conquistas!
Como manténs o equilíbrio entre vida familiar e profissional?
Acima de tudo tem que haver compreensão, havendo, tudo se leva a bom porto! E quando estamos juntos é aproveitar mesmo, porque há tempo para tudo. É claro que é difícil folgar ao fim de semana, para não dizer impossível, mas de vez em quando lá se consegue um ou outro e sabe ainda melhor pois são vividos intensamente.
Que conselho darias ao António de há 10 anos?
Tenho muitos conselhos para dar, mas principalmente um: trabalha. Trabalha e acredita, o esforço será sempre recompensado!