Estudou na Le Cordon Bleu e trabalhou no restaurante Silo, em Londres. Natural do Brasil, filha de pais portugueses, chegou a Portugal no verão de 2020, em conjunto com o parceiro de negócios e de vida, o chefe George McLeod, para abrir um restaurante pop-up na Praia do Pego. No ano seguinte, o casal abriu o restaurante Sem, em Lisboa, onde Lara Espírito Santo é quem chefia a sala.
Qual a melhor forma de aliviar o stress após uma semana de trabalho?
Eu e o George somos dois “bichos do mato”. Toda a chance que temos, saímos da cidade e vamos para a natureza. Eu cresci no campo e sinto muito falta disso. No final de uma semana de trabalho, tentamos sempre aproveitar o nosso fim de semana fora de Lisboa. E quando não conseguimos, metemos-nos no meio de Monsanto para uma boa caminhada.
O que fazes para descontrair e motivar a tua equipa?
Para descontrair tentamos organizar dias fora do restaurante. Quer seja um passeio de barco no Tejo, refeições em outros restaurantes ou uma visita à quinta de um dos produtores com quem trabalhamos. E quanto a motivação, estamos cada vez mais a tentar criar maneiras de motivar cada indivíduo da nossa equipa. Estamos a fazer um esforço para entender e fomentar os interesses e hobbies pessoais de cada um. Quer seja através de livros, aulas ou workshops, participação em feiras e provas de vinho. Sabemos que ainda podemos fazer muito mais e continuamos a trabalhar para isso.
Qual o teu guilty pleasure gastronómico depois de um serviço desafiante?
Confesso que sou viciada em doces e, dependendo do dia, troco uma refeição por um bom pedaço de bolo. Quando não escolho jantar fora, gosto de comer doces que me trazem conforto e que me lembram a minha infância, como bolo de rolo com goiabada, churros com doce de leite daquele bem caramelizado, pudim de leite ou, como boa brasileira, um bom brigadeiro de colher.
Foto: Theo Gould