Sem Espinhas é uma rubrica que dá a conhecer primeiro a pessoa, depois o profissional. Guilty pleasures, refeições estranhas e ingredientes improváveis são temas que fazem parte deste questionário. O segundo convidado chama-se David Jesus e é o chefe e proprietário do restaurante Seiva, em Leça da Palmeira.
Se não fosses cozinheira o que terias sido?
Se não fosse cozinheiro teria sido engenheiro mecânico por influência familiar. Mas também me via a fazer algo relacionado com música. Adoro produzir música e escrever letras!
Qual é aquela receita que nunca te sai bem? Arroz doce.
Que ingredientes improváveis resultam muito bem? Chocolate e limão.
Qual foi a refeição mais estranha que já tiveste? Talvez num restaurante peruano super tradicional onde os pratos me causaram bastante desconfiança.
A primeira vez que cozinhaste, preparaste o quê? Massa bolonhesa com natas e cogumelos.
O que comes depois do serviço? Depois do serviço de almoço, como uma banana e um ovo cozido. Depois do serviço de jantar, como quase sempre sopa e bebo uma infusão de passiflora de forma quase religiosa. Tenho este hábito há muitos anos. Na altura em que trabalhava no DiverXO tinha dificuldades em dormir e então comecei a tomar este chá para ajudar.
Qual é o teu maior guilty pleasure? Um croissant brioche mal cozido.
Qual o maior erro que já cometeste numa cozinha? O maior erro que já cometi foi achar que há tarefas mais importantes que outras. Todas tem o mesmo valor.
A quem confiarias a tua cozinha por um dia? A minha equipa, sem sombra de dúvida. Qualquer outra pessoa deixar-me-ia ansioso.
Qual é o restaurante que gostavas de ter mas não é teu? Difícil. A respostas mais direta seria o DiverXO porque adoro a equipa e o que lá se faz. Mas se fosse meu, seria um restaurante diferente. Acredito que os restaurantes Aponiente do Ángel Leon ou Boragó do Rodolfo Guzmán tivessem mais a ver comigo.
Foto: Humberto Mouco