Sem Espinhas é uma rubrica que dá a conhecer primeiro a pessoa, depois o profissional. Guilty pleasures, refeições estranhas e ingredientes improváveis são temas que fazem parte deste questionário. O convidado que se segue chama-se Paulo Alves e é o chefe do Kabuki Lisboa.
Se não fosses cozinheiro o que terias sido? Depois de ter tentado artes e desporto, vi que a minha verdadeira vocação era a cozinha.
Qual é aquela receita que nunca te sai bem? Polvo. Nunca consigo acertar no ponto de cozedura.
Que ingredientes improváveis resultam muito bem? Ovos estrelados e atum fresco… Adoro!
Qual foi a refeição mais estranha que já tiveste? Na Tailândia. Provei aqueles vermes todos que os locais costumam enganar os turistas a provar.
A primeira vez que cozinhaste, preparaste o quê? Lembro-me como fosse hoje, andava ainda na Escola de Hotelaria e, num jantar para amigos, preparei frango frito marinado com cerveja e arroz de cenoura.
O que comes depois do serviço? O que houver no frigorífico… mas tostas mistas nunca falham!
Qual é o teu maior guilty pleasure? Sou muito guloso, então tudo o que tem chocolate já me deixa com sentimento de culpa. Mas diria que é o maior é um brownie de caramelo salgado.
Qual o maior erro que já cometeste numa cozinha? Estava no Ritz-Carlton Tenerife Abama e um dos chefes pediu-me para fazer Tomates à provençal. Ele deu-me a receita e eu enganei-me na quantidade de alho: em vez de colocar um dente, pus um quilo. Estão a imaginar, ficou super picante e intragável! (risos).
A quem confiarias a tua cozinha por um dia? À minha mãe e à minha mulher que cozinham super bem! Mas se isso acontecesse, o Kabuki virava um restaurante típico de cozinha portuguesa. (risos)
Qual é o restaurante que gostavas de ter mas não é teu? Hei-de ter o meu próprio projeto um dia. Respeito e admiro muito o trabalho e o espaço dos meus colegas para querer ficar com algo que não é meu.
Foto: Thays Peric