Sem Espinhas é uma rubrica que dá a conhecer primeiro a pessoa, depois o profissional. Guilty pleasures, refeições estranhas e ingredientes improváveis são temas que fazem parte deste questionário. O convidado que se segue chama-se Nelson Freitas e será subchefe de Filipe Carvalho no novo JNcQUOI Table, em Lisboa. É também o vencedor em título do S. Pelegrino Young Chef Academy 2023.
Se não fosses cozinheiro o que terias sido? Seria um comentador polémico de futebol! Gosto muito de ver futebol e acho que iria optar por esse caminho.
Qual é aquela receita que nunca te sai bem? Com persistência acabamos sempre por ter sucesso a executar a receita, mas acho que a que mais me custou acertar foi uma simples omelete com o rigor francês.
Que ingredientes improváveis resultam muito bem? Marisco e café.
Qual foi a refeição mais estranha que já tiveste? Num restaurante em Cuzco tive a oportunidade de provar porquinho-da-índia e alpaca. Foi estranho, sem dúvida.
A primeira vez que cozinhaste, preparaste o quê? Pescada com todos para os meus pais, e mesmo assim foi um desafio.
O que comes depois do serviço? Como dava serviço de jantares, raramente comia algo.
Qual é o teu maior guilty pleasure? Arroz de cabidela.
Qual o maior erro que já cometeste numa cozinha? Não sei se será o maior erro, mas quando era estagiário no Vila Joya e estávamos no meio do evento Tribute to Claudia, o chefe Pascal Barbot pediu-me para fechar um puré a sous-vide e alertou-me que não tinha muita quantidade. Escusado será dizer que máquina ficou com um sabor extra…
A quem confiarias a tua cozinha por um dia? A qualquer um das minhas antigas chefias. Todos são excelentes profissionais e não tenho dúvida nenhuma que ficaria bem entregue.
Qual é o restaurante que gostavas de ter mas não é teu? Não tenho resposta sincera para esta pergunta. O caminho faz-se caminhando e, assim sendo, vou ver o que o futuro me reserva.
Foto: Humberto Mouco