Sem Espinhas é uma rubrica que dá a conhecer primeiro a pessoa, depois o profissional. Guilty pleasures, refeições estranhas e ingredientes improváveis são temas que fazem parte deste questionário. A convidada que se segue chama-se Alessandra Montagne e é chefe dos restaurantes Cícero, em Lisboa e Nosso e Tempero, em Paris.
Se não fosses cozinheira o que terias sido? Enfermeira.
Qual é aquela receita que nunca te sai bem? Bolo de cenoura! Já tentei de tudo…o meu não fica bom.
Que ingredientes improváveis resultam muito bem? Polpa de cacau e folha de figo.
Qual foi a refeição mais estranha que já tiveste? Fui convidada para almoçar há muitos anos, no sul de França, perto de Marselha, e disseram-me que comeríamos frango. Achei aquele frango muito estranho, não gostei mesmo e estava com muita dificuldade de comer. Descobri depois que era coelho. Quase morri de chorar porque eu tinha um coelho como animal de estimação. Foi uma experiência horrível.
A primeira vez que cozinhaste, preparaste o quê? Arroz e feijão.
O que comes depois do serviço? Sempre fruta, entre a maçã e a banana.
Qual é o teu maior guilty pleasure? Eu sei que é industrial mas eu amo o chocolate Bounty!
Qual o maior erro que já cometeste numa cozinha? Ficar com raiva na hora do serviço porque o colega errou o ponto da carne. Não adianta nada, a melhor opção é espirar fundo e “bola p’ra frente”.
A quem confiarias a tua cozinha por um dia? Ao Embaixador do Brasil em Portugal. O meu sonho é comer a feijoada que ele faz, ao que parece cozinha muito bem.
Qual é o restaurante que gostavas de ter, mas não é teu? Em Lisboa? O JNcQUOI. Amo a decoração, a cozinha, o lugar…
Foto: Fábio Pelinson